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agosto 28, 2011

O Quadro Vermelho do Meu Quarto


Olho na direção
de corpos nus, e inversos.
Rostos sem traços
envolvidos nas cores da paixão.
Inertes, sem expressão,
sem sinal de batidas do coração.
Nela vejo os seios rijos
pela frieza de uma imagem sem vida.
Braços apoiados em uma nuca
sem resposta ao toque do que
parecia carinho.
Simbolo de um amor inexpressível.

Quando interpreto por outro anglo
a vejo desfalecida, pela intensidade
de um grande momento de amor.
Ela sem ver, enxerga um rosto sem feição.
Sem ouvidos ,escuta as batidas de um coração
acelerado e, palpitante.
Os braços erguidos a descansar
na nunca daquele que também
parece estar à amar.
Dois corpos nus entrelaçados
entre as cores da paixão,
saindo da imaginação de uma artista
a se inspirar em uma história de amor
que a si parecia que, iria  eternizar.

                                 Janett Morais

Um comentário:

  1. Lido Poema como sempre.
    Saiba que esse amor está eternizado, muitas vezes juntos nos suportamos e separados nos amamos.
    Um grande bj.em seu coração.
    Pedro

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